Mais de nove mil doses de vacinas foram administradas no Huse este ano

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O Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais é um serviço para pessoas que não podem usufruir das vacinas e soros e necessitam de outros imunobiológicos especiais

Nesta quinta-feira, 17 de outubro, é comemorado o Dia Nacional da Vacinação, data criada pelo Ministério da Saúde (MS) para alertar a população sobre a importância da imunização contra algumas doenças como sarampo, meningite, poliomielite, rotavírus, entre outras. As campanhas de conscientização fizeram com que algumas doenças fossem erradicadas ou controladas no país, deixando de ser consideradas epidemias. No Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais (Crie), localizado no Hospital de Urgência de Sergipe (Huse), de janeiro a setembro deste ano, foram administradas 9.077 doses de vacinas.

De acordo com a médica do Crie, Ângela Fontes, o serviço disponibiliza imunobiológicos específicos para uma parcela da população que, por motivos biológicos, está impedida de usufruir das vacinas e soros encontrados na rotina, ou necessitam de outros imunobiológicos especiais. “Temos imunobiológicos variados porque existe uma população numerosa que tem vários problemas de saúde, por exemplo: fazem transplantes, são pacientes com HIV, neuropatas, nefropatas, anemia falciforme, entre outros. Então, toda essa população que tem situação de comorbidade associada precisam de um esquema diferenciado, por isso, o Crie funciona para dar cobertura para essa população que tem uma necessidade especial. A gente utiliza as vacinas que estão da rede e algumas outras que não estão na rede de rotina”, explicou.

O Crie administra 22 tipos de vacinas gratuitamente. As mais comuns são poliomielite, tétano, hepatite A e B, varicela, influenza, meningite C, tríplice bacteriana, entre outras. Os Cries no Brasil são esses centros de referência e cada estado tem um para dar suporte a população ou para fazer a orientação e cobertura. “As Unidades de Saúde fazem a vacinação de rotina. A criança, o adolescente, o adulto chega lá e pergunta quais são as vacinas de rotina. Existe um calendário estabelecido de rotina para todos os brasileiros, independente da idade. Por isso, a importância de estar com o cartão de vacinação atualizado, porque é a vacina que muda o panorama epidemiológico da população”, alertou a médica do Crie.

O soldador Janiel Freitas da Silva, estava acompanhado da esposa e aguardava para ser atendido pela enfermeira do Crie, eles foram atualizar o cartão de vacinação e desde muito cedo o soldador já tem essa responsabilidade. “A partir dos meus onze anos de idade eu comecei a me importar com o interesse pela vacinação, porque eu não sabia o que poderia acontecer no futuro e chegar em algum lugar e precisar estar vacinado. Procurei minha mãe e pedi o cartão para atualizar. Estou aqui no setor e vou tomar seis vacinas para regularizar o cartão. Isso é muito importante e as pessoas precisam ter essa responsabilidade”, enfatizou Janiel.

As campanhas de divulgação e o cumprimento do calendário de vacinação são responsáveis pela erradicação de algumas doenças no Brasil. A vacina cria uma defesa para combater vírus ou bactérias ativos das doenças no corpo. É nesse momento que a vacina age, estimulando uma reação do sistema imunológico e produzindo anticorpos. Durante o desenvolvimento de uma criança, o cartão de vacinação é um documento indispensável. Aos 15 anos, tempo que termina o calendário oficial de vacinação, muitas pessoas se esquecem que devem continuar a ser imunizadas contra uma série de doenças.O Crie no Huse atende de segunda a sexta, das 7 às 17h. Para mais informações, o telefone de contato é (79) 3259-3656.

SES

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