A vereadora Dilma da colônia não economizou nos qualificativos e mandou um recado direto para alguns que assumem cargos de confiança e chefia na gestão do prefeito Valberto Lima. Uma das peças principais para o recado foi para o que ela chamou por secretário de Cultura, porém, omitiu o nome. Para muito, o tom e o discurso da vereador foi uma espécie de “puxão de orelha”.
Fazendo uso do grande expediente ela desabafou afirmando que “estava com a língua coçando” e exigiu respeito para com sua atuação e exercício do cargo quando solicitasse informações de determinadas pastas e frisou “a Cultura até hoje não me enviou as informações […] fica botando banca e pulando de gestão em gestão e puxando saco”. Indignada para o fato de não ser atendida ela disparou qualificando o chefe da pasta de “puxa saco”, entre outros adjetivos. A sessão é transmitida via emissora Propriá FM e logo os grupos de whatsapp comentaram sobre o assunto, “começou quente”. Dilma ameaçou dar mais nomes mais adiante se o tratamento não mudar.
Ao retratar a situação, Dilma expôs o tipo de tratamento que ela, na condição de vereadora e em particular como pessoa, obtém nesse início de gestão. Parlamentar pelo segundo mandato ela deixou claro que passou quatro anos defendendo o médico [Dr. Valberto Lima] na Câmara Municipal enquanto “outros” estavam “pulando de galho em galho”.
Como apoiadora e cabo eleitoral da campanha que elegeu Valberto prefeito, ela afirmou, aos que não lhe atende “vão ter que me engolir por quatro anos […]”. Não houve manifestação da liderança do prefeito na Câmara e nem por parte de nenhum vereador. Entretanto, o gabinete do prefeito, responsável por parte do tratamento entre as entidades políticas, já deve ter sido informado e agir. Por pouco não houve uma Moção de Repúdio.
Por Adeval Marques