“Todos os dias coloco minhas mãos sobre a bíblia e peço a Deus. Os humilhados serão exaltados, diz o Senhor”, desabafa evangélica mãe de família
Revista Canindé/SE – Foi reportado ao site Revista Canindé no último final de semana que, um grupo de evangélicos do Município de Canindé de São Francisco tem avaliado o começo da administração do prefeito José Machado Barbosa Neto (União Brasil) como “errante”, “sem traquejo público”, “carente de aprimoramentos” e de “não saber dialogar com grupos da sociedade, especialmente àquelas que lutam por dignidade social, trabalho, família e questões espirituais”. “Os humilhados de Canindé serão exaltados”, disse evangélico. São indícios de uma sociedade em começo de revolta?
As frases e palavras citadas acima em aspas foram relatadas por alguns membros de grupos evangélicos, empresários também. Eles fazem parte de famílias afetadas pelo atraso dos salários. Alguns têm filhos, esposas, irmãos ou parentes que trabalharam na gestão anterior do prefeito Weldo Mariano (PT) e até o momento não foram informados, pela administração atual, sobre quando a gestão vai se posicionar sobre o assunto. “Se o pessoal trabalhou, se já foram exonerados da folha de pagamentos, mas trabalharam, precisam receber. Eles têm obrigações para saldar. Existe amargura e arrependimento em ter ajudado na vitória dele. Muitos irmãos se sentem desapontados e não esperavam isso. O começo dele é pior que o de Weldo. Esqueçam o ódio político. Tem gente vivendo pela fé”, desabafou um evangélico respeitado e bem maduro.
Na semana passada, o prefeito Machadinho viajou à Brasília com uma comitiva, juntamente com o vice-prefeito Pank. Reclames populares e ate internos afirmam que a gestão ficou sem uma pessoa para dirigir e atender demandas importantes. “Canindé ficou sem prefeito. Ele poderia eleger uma pessoa, uma espécie de secretário-geral, nem que fosse para maquiar, mas a falta de compreender o que é gestão é maior. Até o momento ninguém sabe o que o resultado oficial da viagem; não existe comunicação do prefeito para a população, ele deixou assuntos pra resolver e sobre a questão dos salários atrasados nada concreto é dito para o povo. Não podemos ficar calados. Muitos comerciantes e evangélicos votamos nele. Queremos respostas. Não foi isso que ele prometeu ao povo de Canindé e nem “, afirmou um empresário.
Reforçando a informação da semana anterior, de que o MP pode agir cancelando a programação do carnaval 2025, feita com verba pública, caso o pagamento dos salários atrasados não sejam creditados nas contas dos funcionários, têm gerado uma insatisfação pública crescente. Diversos segmentos (classes) já estão se posicionando. Informações restritas de fontes que o RC publicou estão aos poucos se confirmando. Parte da classe dos evangélicos é uma delas.
O site entrou em contato com Dr. Antônio, promotor público de Canindé de São Francisco acerca de qual posicionamento Ministério Público tomará diante dos atrasos dos salários. Até o fechamento dessa matéria não obtivemos respostas, estamos aguardando. A gestão também foi questionada na semana passada, não se pronunciou sobre a procedência da reunião com o promotor e posição dos salários.
“Os humilhados de Canindé serão exaltados”, como relatada pelo evangélico é uma frase de aviso impactante.
Por Adeval Marques
Foto enviada pelo evangélico da frase: “Os humilhados de Canindé serão exaltados”.
Boa matéria. A sociedade precisa saber de fato o que está acontecendo. Bom gestor é aquele que sabe priorizar. O gestor que começa maquiando a cidade com limpeza e trocando iluminação e esquece o principal que ė assumir a filha atrasada, já está dizendo para que veio. Sem falar nas festas. Um dono de família primeiro prioriza a alimentação, remédios , moradia e o supérfluo ou seja uma roupa ou ir para uma festa só vai quando tem dinheiro suficiente para as necessidades básicas. Na administração pública não ė diferente. Primeiro os serviços essências e folha salarial se inclue. As festas vem depois. Porém, o que vejo é que as vaidades pessoais estão em primeiro lugar na nova gestão.
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