Estrago na imagem da gestão de Machadinho é o pior das últimas três gestões desde 2013

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Revista Canindé/SE – Um dano irreparável torna a gestão do prefeito Machadinho como sendo a pior dos últimos doze anos perante grande parte da opinião pública de Canindé de São Francisco e repercute fortemente em Sergipe. Nesses cento e vinte dias de governo, totalizando quatro meses, se concretizou o que o site Revista Canindé publicou no final de março em relação à queda no ibope, ou o networking da administração como um todo. Salva-se, com grande esforço e quase que de forma solitária, o setor de Obras, comandado pelo engenheiro Jonathan que faz e publica seus próprios insights, mostrando que a Comunicação é falha. Não fosse os vídeos mantidos por ele mesmo, o desastre também o atingiria. As criticas agora partem de quem está dentro do bojo do agrupamento político e administrativo do prefeito.

Vídeo da leitura sobre o momento atual em edição. 

É fato notório e leitura comum, quase que obrigatória em Canindé de São Francisco, tanto para os que acompanham a política como as ações dos governos, que a gestão de Machadinho têm se destacado pelos inúmeros erros cometidos, por falta de conexão do ambiente entre alguns pares da equipe, por disputas internas, discórdias reveladas, discussões acirradas – algumas entre o prefeito e subordinados -, falta de cumprimento de um planejamento estratégico da gestão, o demonstrativo pífio dos cem primeiros dias de governo, as denúncias fundamentadas e outras a base de intrigas, decepção com salários baixos, geração de baixa estima e falta de desempenho, revoltas “ocultas”, companheirismo com alicerce comprometidos por razões absurdas que envolvem até “relações pessoais” e “fuxicos” entre outras que podem ser ditas, o baque da distribuição do peixe da Semana Santa, com mais de quatro toneladas jogadas no lixão do município de Delmiro Gouveia por estar estragado e no dizer da população, podre. Pior ainda, a barbeiragem de “cabeças” da gestão pedir que as pessoas voltassem de suas residências para devolver o alimento e receber outro foi o ápice do absurdo e incompetência. Humilhação maior não houve. Ingerência, falta de competência, responsabilidade, falta de engajamento de outras equipes na fiscalização, inclusive da Vigilância Sanitária. Machadinho paga a culpa sozinho, como um soldado deixado para morrer no campo de batalha por seus companheiros. Esse é o saldo dos quatro meses, de governo. Se tentar remendar, a opinião pública já fez coro: gestão bate cabeça.

As últimas três gestões: Heleno Silva de 2013 – 2016, Ednaldo da Farmácia que teve o começo após o falecimento de Orlandinho Andrada 2017 – 2020 e finalizando com a de Weldo Mariano 2021 – 2024 iniciaram todas elas de forma muito positiva, encontrando perrengues no segundo e terceiro ano das suas administrações, porém, todas tiveram bom começo. A gestão de Machadinho, bem ao contrário das anteriores citadas,  mesmo sendo uma gestão com um grande número de secretarias, promovendo assim ao status de uma das máquinas mais pesadas que Canindé já teve  e mantidas com o sacrifício do tesouro do município, com neófitos sem experiência e falta de nível técnicos, acaba por atingir o conceito de ruim comparadas com todas que passaram, ao menos, para frisar, nesse início de gestão. Quem diria? Quem esperaria um começo fracassado de tal revelação, como exprime a opinião pública e até apoiadores? O que Machadinho tem a dizer? Fará mudanças? Apresentará estratégias e soluções? Pedirá desculpas pelos erros da equipe? Ou fará mais uma viagem e, sob o lençol pesado das criticas, fará outra viagem?

A falta de uma entrega de bons produtos, de Comunicação assertiva, ou de IP,s na gestão e no material humano, a montagem de um hack de serviços eficientes em sintonia com todos os setores da sociedade, é por fim, um grande agravante gerador de criticas e engessamento da gestão não traça a visão de um futuro de mudanças. É o que pensa alguns que apostam em mais queda. Viagens, festas, eventos e maquiagem estão jogando máscaras ao chão.

Não é sobre fazer perseguição à gestão e nem ao prefeito Machado Barbosa Neto e sim relatar os fatos reais que já não são mais acobertados pelos defensores que falam quase que abertamente. Nos bastidores regados à bebidas, almoços e encontros – a decepção com o gestor é grande. A retaguarda de um jovem que fez uma campanha gerando um grande fluxo e imersão positiva envolvendo a população, já não empolga e no rumo que vai, não reverterá a imagem negativa e a mancha desses desastres inicias do mandato. Tais erros o acompanhará por um bom tempo. Bônus e ônus andam juntos.

Só Machadinho pode dizer quais são os fantasmas que o rodeia e os sabe. De nada adianta a narrativa de que encontraram situações advindas da oposição porque todas as leituras indicam que Kaká Andrade e seu agrupamento estão quietos, se bem que quatro meses é tempo suficiente para lançar questionamentos. Machado precisa chamar toda equipe e admitir os erros, ao invés de rebaterem os criar contos de fadas e situações inexistentes e levar a culpa sozinho.

A falha é de toda gestão.

Por Adeval Marques

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