sábado, 18 de maio de 2024

Alagoas, Bahia e Sergipe registram caos suspeitos de varíola dos macacos

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Variola-dos-Macacos

Canindé de São Francisco/SE – O Estado de Alagoas registrou 13 casos suspeitos de varíola dos macacos (Monkeypox) na semana passada, dia 04/julho. Os casos foram registrados como sete de Maceió, três de Rio Largo, um de Ouro Branco, um de Inhapi e um de Penedo.

Na Bahia a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab) informou, no sábado (6), que registrou mais três casos confirmados da varíola dos macacos nas cidades de Conceição do JacuípeMutuípe e Salvador. O Estado tem hoje 98 da doença. No Brasil os casos já passam de 2 mil.

Sergipe investiga 2 casos, segunda a Secretaria Municipal de Estado da Saúde. Canindé de São Francisco faz fronteira com Alagoas e Bahia, mantendo forte laços na questão de comércio e turismo.

A OMS já declarou como preocupação global, gerando a necessidade para precauções e um plano de ação para o combate e tratamento.

A varíola dos macacos é uma doença viral rara transmitida pelo contato próximo com uma pessoa infectada. A transmissão pode ocorrer pelas seguintes formas:

  • Por contato com o vírus: com um animal, pessoa ou materiais infectados, incluindo através de mordidas e arranhões de animais, manuseio de caça selvagem ou pelo uso de produtos feitos de animais infectados. Ainda não se sabe qual animal mantém o vírus na natureza, embora os roedores africanos sejam suspeitos de desempenhar um papel na transmissão da varíola às pessoas.
  • De pessoa para pessoa: pelo contato direto com fluidos corporais como sangue e pus, secreções respiratórias ou feridas de uma pessoa infectada, durante o contato íntimo – inclusive durante o sexo – e ao beijar, abraçar ou tocar partes do corpo com feridas causadas pela doença. Ainda não se sabe se a varíola do macaco pode se espalhar através do sêmen ou fluidos vaginais.
  • Por materiais contaminados que tocaram fluidos corporais ou feridas, como roupas ou lençóis;
  • Da mãe para o feto através da placenta;
  • Da mãe para o bebê durante ou após o parto, pelo contato pele a pele;
  • Úlceras, lesões ou feridas na boca também podem ser infecciosas, o que significa que o vírus pode se espalhar pela saliva.

Por Adeval Marques
Com informações do G1 e TribunaHoje