Descoberta em Sergipe tem de 5,8 bi a 24,4 bi de m³ de gás por EPBR: A descoberta de Poço Verde, da Petrobras, em águas profundas de Sergipe, tem 11,9 bilhões (P50) de m³ de gás natural in place (VGIP). Os volumes são estimados para um dos reservatórios explorados durante o plano de avaliação da descoberta (PAD) do poço 1-BRSA-1022-SES, iniciado em 2013 e concluído ano passado. O PAD engloba áreas dos contratos BM-SEAL-4A (onde a ONGC é sócia com 25%) e BM-SEAL-11 (100% Petrobras).
Reservatório O volume de gás in place de Poço Verde, de 11,9 bilhões de m³, corresponde às estimativas P50, um cenário com 50% de probabilidade de ocorrer (melhor estimativa). Na análise da Petrobras, as estimativas para o reservatório onde foram encontrados as acumulações de gás variam entre 5,8 bilhões (P90), 11,9 bilhões (P50) e 24,4 bilhões (P10). Os volumes in place não representam o total que pode ser comercialmente recuperado. Há também volumes de óleo em outros reservatórios, que totalizam cerca de 36 milhões de m³ (P50) ou 226 milhões de barris in place (veja a tabela ao lado).
Reservas maiores em SE As reservas em Sergipe são ainda maiores. Os dados de Poço Verde constam em documentos enviados pela Petrobras à ANP, em que a empresa solicita a extensão por cinco anos do prazo para a declaração de comercialidade de Poço Verde, porque entende que outro PAD, o de Moita Bonita, pode ter correlação com o futuro campo. Nos documentos que a epbr teve acesso, a Petrobras não informa os volumes descobertos em Moita Bonita. Se a extensão do prazo for aprovada, a declaração de comercialidade de Poço Verde fica para 2023.
Acumulação de gás Semana passada, a Petrobras confirmou uma nova acumulação de gás em Moita Bonita, após a conclusão do quinto poço de avaliação. Desde o início da década, a Petrobras fez diversas descobertas de gás natural e petróleo em diferentes blocos. Atualmente, a companhia busca um sócio para desenvolver os campos – venda parcial dos ativos faz parte do plano de desinvestimento – e estima que podem ser necessários ao menos dois FPSOs, além de gasodutos de escoamento e infraestrutura de tratamento do gás na costa. O primeiro FPSO do projeto está previsto para 2023.
Fonte: Claúdio Nunes (Blog)
Infonet