sexta-feira, 17 de maio de 2024

Canindé de São Francisco: Lixo no paraíso

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Lixo-Paraíso-1

Quais os atores no processo para a tomada de soluções?

Moradores estão indignados com a falta de atenção do poder público municipal diante da situação do lixão que continua causando mal ao ambiente e saúde dos residentes do local. Há anos que não existe providências para a definição do aterro municipal para a solução, definitiva, do acomodamento do lixo do município de Canindé de São Francisco.

A situação de descaso não é de agora. O local serve de depósito de lixo desde que a cidade nova foi fundada. Já são quase 30 anos de depósito do material que, inclusive, despeja o liquido proveniente da decomposição em riacho, solo e ao rio São Francisco. Caso grave e motivo de atenção por parte da justiça, já que a discussão se arrasta há anos entre a população e Prefeitura Municipal.

Canindé de São Francisco, tido como um paraíso e dono de grande extensão do quinto maior canion navegável do mundo, com paisagens ruprestes, achados arqueológicos, lugar onde se verificou achados dos primeiros homens que chegaram ao Brasil, datados de 12 mil anos que povoaram o Baixo São Francisco, é também lugar onde impera a desatenção por parte dos administradores.

Existe lixo no paraíso. Na rota em que se encontra o referido espaço do lixão é também uma grande rota turística e histórica. Turística em razão de que ela é acesso ao canion de xingó, restaurantes, trilhas e outros lugares de lazer. Histórica porque, de acordo com os achados no lugar denominado de Cabeça do Nêgo” – hoje sob as águas do rio São Francisco -, foi caminho dos primeiros habitantes, os ameríndios. O desprezo é geral. Falta autoridade, responsabilidade, amor, conhecimento pela história e muita mentira ou engodo por parte de quem, efetivamente, poderia resolver.

Por Adeval Marques
Foto: enviada por leitores

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