Fruto da crise que assola o País as feiras livres funcionam como um termômetro indicativo para análises de mercado e outros fatores como renda, emprego, poder aquisitivo, estados de comportamento e até saúde.
No último domingo dia 11/09 o site Propriá News esteva na Feirinha de Propriá observando o comportamento dos compradores e efetuou uma pequena pesquisa que teve como objeto alguns feirantes e consumidores. Observamos que a feira estava com pouco número de consumidores incidindo no fluxo das vendas.
Ao questionarmos alguns feirantes eles afirmaram que a situação estava ficando mais difícil a cada feira e o dinheiro havia sumido. Outros elencaram que já baixaram seus produtos e mesmo assim as vendas não têm crescido, por fim dizem que “O dinheiro sumiu”. Já os consumidores falam que o número de empregos vem caindo; as oportunidades ficando ainda mais escassas gerando enfraquecimento no poder de compras. Como resultado o alimento levado para mesa do consumidor é de menor quantidade e muitas vezes de qualidade inferior. No retrato do comerciante a situação de ver os produtos perecerem sem saída e o acúmulo de prejuízos os desanima fazendo-os ficar pensativos. Eles também são feirantes em outros lugares.
Na Feirinha são ofertados diversos produtos e por isso ela tornou-se referência de comércio. Além disso ela ainda é fonte de prestação de serviços como fretes, encomendas, negociação de trocas, de comunicação gerais.
No geral eles atribuem toda a situação a corrupção existente no País e por isso a instalação da crise; por outro lado a falta de governantes comprometidos com o bem do povo e por fim que existam mais políticas voltadas ás oportunidades de geração de trabalho e renda em todos os lugares, pois é tudo uma conexão de situações onde causa e efeitos andam juntos.
Da redação
Adeval Marques